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500 km do Estoril: Qualificação a pensar na corrida

  • Foto do escritor: Race Ready
    Race Ready
  • 2 de dez. de 2023
  • 3 min de leitura

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Disputou-se neste início de tarde a qualificação para o regresso dos esperados 500 km do Estoril, tendo a maior parte das equipas aproveitado a sessão de uma hora para preparar a corrida de amanhã que decorre dentro do programa do Estoril Endurance Festival.


Com uma prova com a extensão de quinhentos quilómetros, esperando-se uma duração de três horas, o lugar na grelha de partida é de menor importância, uma vez que serão as contingências de uma corrida tão longa a definir a tabela classificativa no final.


Foi com este ideia e mente que pilotos e equipas se fizeram à qualificação deste início de tarde, olhando atentamente para o desgaste de pneus, travões e para o consumo de combustível, factores que serão determinantes para a corrida de amanhã.



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Foi nestas condições que Cor Euser, piloto que tem no seu palmarés resultados como um terceiro lugar nas 24 Horas de Le Mans na classe LM GT2, e Jeroen van dan Heuvel se elevaram ao topo da tabela de tempos, assegurando a pole-position para a prova de amanhã.


A principal oposição ao BMW M3 E46, inscrito na categoria TC, partiu dos Ginetta G40 GT5, que este ano disputaram o Iberian Supercars e Campeonato de Portugal de Velocidade. O mais rápido destes dois carros foi aquele dividido pelo quarteto formado por Nuno Breda, Paulo Vieira, Pedro Reis Ferreira e João Moreira, que se impôs ao carro partilhado pelo quinteto Pedro Poças, Manuel Almeida, Ricardo Gomes, Miguel Quintanilha e Tiago Raposo Magalhães.


O segundo Ginetta preparado pela Monteiros Competições terá ao seu lado na grelha de partida a Volvo 850, da mesma equipa, que terá aos seus comandos António Gago, Rui Miritta, que no passado fim-de-semana venceu por duas vezes a divisão Cup do Iberian Supercars Endurance e Campeonato de Portugal, e Nuno Mousinho Esteves, tendo este trio sido o mais rápido entre os competidores da categoria Trophy Unlimited.



Um dos grandes motivos de interesse da corrida de amanhã será seguir a luta entre os Honda Civic Type-R inscritos na categoria Trophy 2000, tendo os três ficado separados por menos de três segundos.


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Nesta contenda particular, Hugo Marques, Flávio Santos e Filipe Barreto foram os mais fortes, superiorizando-se ao quarteto formado por Tomás Ribeiro, Guilherme Oliveira, Alexandre Areias e João Moutinho por apenas sete décimo de segundo. Nuno Figueiredo e Pedro Cerqueira ficaram na posição seguinte, o sétimo posto.



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Manuel Moura Teixeira e Francisco Marrão, no ágil KIA Picanto, foram os mais rápidos da categoria Trophy 1000, com o nono crono logo no encalço do Renault Clio Sport da Comval Racing, dividido por Stéphane Picciotto, Rodrigo Santos, Luís Leal, Álvaro Pinto e Nuno Varejão.


O top-10 foi fechado por uma das equipas mais curiosas da grelha de partida – Racing Engineers, formada por alguns engenheiros de pista da nossa praça. O Peugeot 309 GTI pilotado por José Cruz, Pedro Boa-Alma, José Mil-Homens e Francisco Teixeira ficaram bem próximos do KIA e bateram o Ford Puma da Monteiros Competições, um carro ex-troféu da República Checa, dividido por Diogo Portela, Emanuel Santos e Hugo Fernandes.


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O FIAT Punto 85S, inscrito pela Garagem João Leite, foi o mais rápido da categoria Trophy 1400, dividido por Pedro Barbosa, Nuno Pinheiro e Nelson Resende, que realizaram uma boa performance aos comandos do carro de Turim, superiorizando-se ao seu rival directo – o Datsun 1200 de Marco Martins, Rui Filipe, José Cruz e João Mendes. No entanto, esta equipa debateu-se com alguns problemas no carro japonês que a impediu de evidenciar o seu verdadeiro potencial.


Entre estes dois carros, na décima terceira posição ficou o Citroën C1 da Garagem João Gomes, que ostenta uma decoração inspirada no Porsche 917 LT - ‘Hippie car’, dividido por Duarte Farinha, José Carvalhosa e António Reis.


A corrida de amanhã terá o seu início às 11h05, esperando que, para além de um desafio de velocidade, seja uma também um de gestão e estratégia, tendo sempre a fiabilidade e a consistência de andamento um papel preponderante neste tipo de provas.


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