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O Iberian Historic Endurance despediu-se da temporada de 2022 com a 10ª edição dos 250 km do Estoril, naquela que foi uma das edições mais disputadas de sempre daquela que é “a clássica de resistência dos clássicos” no Autódromo do Estoril.
No Estoril Classics, a supremacia da dupla Lars Rolner/Patrick Simon tinha sido tão evidente, que era esperado um novo domínio do Porsche 911 3.0 RS no Autódromo do Estoril. Todavia, logo na sessão de qualificação que determinou a grelha de partida, ficou claro que desta vez o Porsche com a cores da Martini Racing ia ter oposição à altura. O melhor dos H-1976 bateu por apenas 0,3 segundos o Ginetta G4R dos dinamarqueses Palle Pedersen/Nicolai Kjaergaard, que foram os mais rápidos dos H-1965, e por pouco mais de meio segundo o Porsche 911 2.8 RSR partilhado pelo ex-FIA WEC Paul Daniels e pelo super experiente pilotos de GT Markus Palttala.

Depois da tradicional partida à “estilo Le Mans”, no final da tarde de um sábado de condições meteorológicas instáveis, Lars Rolner/Patrick Simon foram para a frente da corrida, perseguidos por Paul Daniels/Markus Palttala e Pedro Bastos Rezende (Porsche 911 3.0 RS). Mas à quinta volta, dava-se um imprevisto e o primeiro classificado a ter uma incursão na gravilha e a perder imensas posições, e duas voltas depois o sempre favorito Bastos Rezende abandonava. Paul Daniels/Markus Palttala assumiram a liderança da corrida por dez voltas, perdendo a liderança aquando da ida às boxes, primeiro para o Lotus Elan 26 R de Carlos Barbot e Diogo Matos e, mais tarde, para o Ginetta.
Passava pouco mais de metade da corrida, e já começava a escurecer em Cascais, quando Mário Meireles e Vasco Nina foram para a “cabeça do pelotão”, posição que iriam manter por sete voltas até serem ultrapassados por Lars Rolner/Patrick Simon, que vinham dispostos a vencer novamente em Portugal com o carro preparado pela internacional Scuderia GT.

Contudo, a treze voltas do término, após um turno intermédio a ritmo muito forte, o pequeno Ginetta haveria de assumir a primeira posição, para perder novamente para o Porsche nórdico. No final estes dois carros lutaram pela vitória no meio do muito tráfego, com Lars Rolner/Patrick Simon a marcarem a melhor volta da corrida a dez minutos do fim e a cortarem a linha de meta, ao fim de duas horas de corrida, com um segundo de avanço para o Ginetta.
